Sunday, March 27, 2005
RUMO À FINAL?
Billy
Jogando melhor durante quase todo o jogo, o Cruzeiro venceu o Galo por 1x0, no jogo de ida da semifinal do “Ruralito” 2005. O combate foi honesto e muito disputado. Bolas na trave, discussões em campo coloriram bem a partida.
Fred, que em breve estará brilhando nos campos europeus, marcou o gol da vitória celeste e foi um dos melhores em campo. Lopes também jogou muito bem e já caiu nas graças do mais exigente torcedor.
Se Renato marcasse o gol que tentou enfeitar no início do jogo, a história teria sido outra, certamente. No lance, o armador atleticano, depois de se livrar bem de dois marcadores, tentou encobrir o ótimo goleiro Fábio e fracassou. Quis florear na hora errada e o erro custou caro.
E mesmo que o gol do Cruzeiro tenha saído numa cobrança de falta, com desvio na barreira, o time agradou bastante a torcida pois jogou para o ataque e criou várias boas chances de gol.
Claro que não há nada definido ainda, mas acho muito difícil para o Atlético reverter a vantagem conquistada, mas no futebol não há certezas, isso é certo. E permanece firme a escrita (recente, é claro!) que diz que o Galo não vence o Cruzeiro em jogos decisivos. Ainda assim, sugiro que nós cruzeirenses comamos quietos a nossa farofa, sem cantar vitória.
Billy
Jogando melhor durante quase todo o jogo, o Cruzeiro venceu o Galo por 1x0, no jogo de ida da semifinal do “Ruralito” 2005. O combate foi honesto e muito disputado. Bolas na trave, discussões em campo coloriram bem a partida.
Fred, que em breve estará brilhando nos campos europeus, marcou o gol da vitória celeste e foi um dos melhores em campo. Lopes também jogou muito bem e já caiu nas graças do mais exigente torcedor.
Se Renato marcasse o gol que tentou enfeitar no início do jogo, a história teria sido outra, certamente. No lance, o armador atleticano, depois de se livrar bem de dois marcadores, tentou encobrir o ótimo goleiro Fábio e fracassou. Quis florear na hora errada e o erro custou caro.
E mesmo que o gol do Cruzeiro tenha saído numa cobrança de falta, com desvio na barreira, o time agradou bastante a torcida pois jogou para o ataque e criou várias boas chances de gol.
Claro que não há nada definido ainda, mas acho muito difícil para o Atlético reverter a vantagem conquistada, mas no futebol não há certezas, isso é certo. E permanece firme a escrita (recente, é claro!) que diz que o Galo não vence o Cruzeiro em jogos decisivos. Ainda assim, sugiro que nós cruzeirenses comamos quietos a nossa farofa, sem cantar vitória.
Wednesday, March 09, 2005
JUVE! JUVE! JUVE!
(Thales)
Mais uma vez o Real Madrid cai em Turim (para meu mais completo deleite).
Não sei quantos de vocês tiveram a oportunidade de acompanhar a partida. Certamente os que o fizeram não se decepcionaram, não pelo futebol técnico e vistoso, mas sim pelas circunstâncias inusitadas e pelas emoções reservadas para o final.
Eu odeio o Real. Desde pequeno sempre fui fascinado pela combinação das cores azul e grená da camisa do Barcelona. É como se as cores tivessem vida própria, como se a camisa jogasse sozinha, driblando, chutando em gol, defendendo a baliza. Continuando, meu ódio pelo Real só fez aumentar desde que a imprensa começou a chamá-los de "galácticos". Digam o que quiserem, mas Ronaldo não é mais o mesmo craque de outrora, muito aquém disso. Zidane, apesar de alguns espasmos de luminescência, parece não ter mais a mesma motivação para correr atrás da pelota. Raúl passa, há dois anos, por sua primeira (e aparentemente interminável) crise. Beckham nunca foi um craque, no sentido menos corrompido da palavra. Roberto Carlos é um lateral medíocre, entendo-se lateral como um marcador que apóia fazendo jogadas pelos flancos, e não um par de pernas a distribuir coices na bola. Entre mortos e feridos salva-se Figo, que pouco aparece, considerando-se que há pouco céu pra muita estrela. A outra exceção fica por conta do bom arqueiro Iker Casillas.
Na Juventus ocorre o contrário, nos céus de Turim brilha apenas um astro, mas brilha com a intensidade de cem sóis, Zlatan Ibrahimovic. Com a ausência de Nedved a Juve torna-se um time apenas esforçado e determinado, nada mais que isso.
Muitos dizem tratar-se da vitória do pior time. Discordo. Então querem convencer-me de que o melhor time não foi capaz de marcar mais que um gol em 210 minutos de futebol? (A Juve sofreu apenas dois gols em toda competição). Não foi a vitória do pior time, foi a vitória do time que acreditou em TODAS as bolas e não tirou o pé em NENHUMA dividida. A maior verdade futebolística que já ouvi na vida foi escrita por Nelson Rodrigues, "Quem ganha e perde as partidas é a alma.", e foi justamente o que sobrou a equipe de Turim e faltou aos "galácticos", ALMA. A Juventus, apesar do futebol aparentemente simplório e limitado, é uma equipe que tem identidade, coisa que falta aos merengues, nada menos parecido com um touro que a constelação de Touro. Eis a chave para o problema, ao se tornar uma constelação, o Real Madrid deixou de se parecer com um time de futebol, parece-se com qualquer coisa, menos com um time de futebol. A equipe perdeu sua identidade e, consequentemente, sua vocação futebolística.
(Thales)
Mais uma vez o Real Madrid cai em Turim (para meu mais completo deleite).
Não sei quantos de vocês tiveram a oportunidade de acompanhar a partida. Certamente os que o fizeram não se decepcionaram, não pelo futebol técnico e vistoso, mas sim pelas circunstâncias inusitadas e pelas emoções reservadas para o final.
Eu odeio o Real. Desde pequeno sempre fui fascinado pela combinação das cores azul e grená da camisa do Barcelona. É como se as cores tivessem vida própria, como se a camisa jogasse sozinha, driblando, chutando em gol, defendendo a baliza. Continuando, meu ódio pelo Real só fez aumentar desde que a imprensa começou a chamá-los de "galácticos". Digam o que quiserem, mas Ronaldo não é mais o mesmo craque de outrora, muito aquém disso. Zidane, apesar de alguns espasmos de luminescência, parece não ter mais a mesma motivação para correr atrás da pelota. Raúl passa, há dois anos, por sua primeira (e aparentemente interminável) crise. Beckham nunca foi um craque, no sentido menos corrompido da palavra. Roberto Carlos é um lateral medíocre, entendo-se lateral como um marcador que apóia fazendo jogadas pelos flancos, e não um par de pernas a distribuir coices na bola. Entre mortos e feridos salva-se Figo, que pouco aparece, considerando-se que há pouco céu pra muita estrela. A outra exceção fica por conta do bom arqueiro Iker Casillas.
Na Juventus ocorre o contrário, nos céus de Turim brilha apenas um astro, mas brilha com a intensidade de cem sóis, Zlatan Ibrahimovic. Com a ausência de Nedved a Juve torna-se um time apenas esforçado e determinado, nada mais que isso.
Muitos dizem tratar-se da vitória do pior time. Discordo. Então querem convencer-me de que o melhor time não foi capaz de marcar mais que um gol em 210 minutos de futebol? (A Juve sofreu apenas dois gols em toda competição). Não foi a vitória do pior time, foi a vitória do time que acreditou em TODAS as bolas e não tirou o pé em NENHUMA dividida. A maior verdade futebolística que já ouvi na vida foi escrita por Nelson Rodrigues, "Quem ganha e perde as partidas é a alma.", e foi justamente o que sobrou a equipe de Turim e faltou aos "galácticos", ALMA. A Juventus, apesar do futebol aparentemente simplório e limitado, é uma equipe que tem identidade, coisa que falta aos merengues, nada menos parecido com um touro que a constelação de Touro. Eis a chave para o problema, ao se tornar uma constelação, o Real Madrid deixou de se parecer com um time de futebol, parece-se com qualquer coisa, menos com um time de futebol. A equipe perdeu sua identidade e, consequentemente, sua vocação futebolística.
Monday, March 07, 2005
O REBAIXAMENTO DO AMÉRICA NO MINEIRO
Lesser
Sobre isso nada tenho a dizer.
O time é horrível e merece cair.
Portanto, cairá.
Vamos a outro tópico.
Sei lá, pensemos...
Já sei.
F-1: A NOVA TEMPORADA
Lesser
Todo mundo está falando maravilhas do novo carro da Renault.
Rápido, com excelente aerodinâmica, pneus Michelin e dois pilotos muito bons.
Sim, sim. Todos estão dizendo que esse ano a Fórmula 1, enfim, muda.
É mentira.
Da grossa.
Antes da primeira corrida, eu também estava esperançoso em emoções renovadas, mas tem uma coisinha que ninguém mencionou ainda.
Na corrida de Melbourne, Rubens Barrichello largou em décimo-primeiro e chegou em segundo lugar.
Isso mesmo, o Rubinho.
Por mais que tenha feito uma corrida tecnicamente perfeita, as limitações do piloto brasileiro são extensamente conhecidas.
Não tem saída. A Ferrari continuará a dominar o mundial. Lembrem-se que o carro novo só será lançado na quinta prova da temporada, em Barcelona.
Então, recapitulando: o “Rubinho” largou em “décimo-primeiro” com a “Ferrari velha”, chegou em “segundo” e ainda pressionou o Fisichella no fim da corrida.
Pois bem.
Alguém tem dúvida do que o “Michael Schumacher” poderá fazer largando nas “primeiras posições” com o “carro novo” e nas condições climáticas estáveis da Europa?
Acho que entenderam meu ponto.
Mas não nos decepcionemos demais.
A temporada vai ser interessante até o GP da Cataluña.
Primeiro vem a Malásia, num calor úmido opressivo. Depois, o Bahrein, no deserto. A seguir, Ímola, e aí a superioridade da Ferrari já vai começar a despontar.
Por via das dúvidas, assista a corrida na Espanha – quando a Ferrari estreará o F2005 – só para ter a confirmação do que digo.
E depois esqueça a Fórmula 1.
Ano que vem quem sabe a coisa muda.
Lesser
Sobre isso nada tenho a dizer.
O time é horrível e merece cair.
Portanto, cairá.
Vamos a outro tópico.
Sei lá, pensemos...
Já sei.
F-1: A NOVA TEMPORADA
Lesser
Todo mundo está falando maravilhas do novo carro da Renault.
Rápido, com excelente aerodinâmica, pneus Michelin e dois pilotos muito bons.
Sim, sim. Todos estão dizendo que esse ano a Fórmula 1, enfim, muda.
É mentira.
Da grossa.
Antes da primeira corrida, eu também estava esperançoso em emoções renovadas, mas tem uma coisinha que ninguém mencionou ainda.
Na corrida de Melbourne, Rubens Barrichello largou em décimo-primeiro e chegou em segundo lugar.
Isso mesmo, o Rubinho.
Por mais que tenha feito uma corrida tecnicamente perfeita, as limitações do piloto brasileiro são extensamente conhecidas.
Não tem saída. A Ferrari continuará a dominar o mundial. Lembrem-se que o carro novo só será lançado na quinta prova da temporada, em Barcelona.
Então, recapitulando: o “Rubinho” largou em “décimo-primeiro” com a “Ferrari velha”, chegou em “segundo” e ainda pressionou o Fisichella no fim da corrida.
Pois bem.
Alguém tem dúvida do que o “Michael Schumacher” poderá fazer largando nas “primeiras posições” com o “carro novo” e nas condições climáticas estáveis da Europa?
Acho que entenderam meu ponto.
Mas não nos decepcionemos demais.
A temporada vai ser interessante até o GP da Cataluña.
Primeiro vem a Malásia, num calor úmido opressivo. Depois, o Bahrein, no deserto. A seguir, Ímola, e aí a superioridade da Ferrari já vai começar a despontar.
Por via das dúvidas, assista a corrida na Espanha – quando a Ferrari estreará o F2005 – só para ter a confirmação do que digo.
E depois esqueça a Fórmula 1.
Ano que vem quem sabe a coisa muda.
Wednesday, March 02, 2005
Será?
Da redação
"É a primeira vez. Tudo na vida tem uma primeira vez. Igual quando eu tinha 15 anos, foi a primeira vez que eu estive com uma mulher, é a mesma coisa."
(Candinho, técnico do Palmeiras, ao ser questionado sobre nunca ter comandado uma equipe na Taça Libertadores)
Algo me diz que eles não vão muito longe.
Da redação
"É a primeira vez. Tudo na vida tem uma primeira vez. Igual quando eu tinha 15 anos, foi a primeira vez que eu estive com uma mulher, é a mesma coisa."
(Candinho, técnico do Palmeiras, ao ser questionado sobre nunca ter comandado uma equipe na Taça Libertadores)
Algo me diz que eles não vão muito longe.
Tuesday, March 01, 2005
QI DE ALFACE
da Redação
"A 3ª Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) condenou o Clube Atlético Mineiro a pagar indenização de R$ 50 mil por danos morais para o jogador Ramon Menezes Hubner, que atualmente joga no Botafogo. Levir Culpi, treinador do Atlético na época, teria dito que o jogador tem 'QI de alface'."
O artigo inteiro é chato, mas essas coisas são sempre engraçadas.
Daqui pra frente não chamaremos, nunca mais, o Ramon de Ramon.
Quem tiver saco pra ler tudo, que fique à vontade.
da Redação
"A 3ª Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) condenou o Clube Atlético Mineiro a pagar indenização de R$ 50 mil por danos morais para o jogador Ramon Menezes Hubner, que atualmente joga no Botafogo. Levir Culpi, treinador do Atlético na época, teria dito que o jogador tem 'QI de alface'."
O artigo inteiro é chato, mas essas coisas são sempre engraçadas.
Daqui pra frente não chamaremos, nunca mais, o Ramon de Ramon.
Quem tiver saco pra ler tudo, que fique à vontade.