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Thursday, March 29, 2007

Da Redação:

Nano Pops - Trata-se de um jogo simples e divertido que relembra grandes craques do passado. São 48 jogadores ao todo, cada qual um figurinha, tudo que você precisa fazer é escrever o nome do ídolo debaixo da ilustração.

Para jogar basta clicar no link acima.

Boa sorte e entretenimento a todos.

A equipe do Carrinho já desvendou quem são os 48, se por ventura o estimado leitor estiver em dificuldades, é só nos dizer (no espaço reservado aos comentários) qual o número da "figurinha-probelma" que nós lhe enviaremos a resposta por e-mail.


Tuesday, March 13, 2007

MUITA CALMA NESSA HORA
Billy, the Kid


Via de regra, o torcedor se precipita no momento de elogiar o jogador e acaba exagerando. Em razão de um único jogo – às vezes um único lance - já eleva o “cabeça de bagre” à condição de craque genial. Exemplo é o que não falta. Por outro lado, também é comum “pesar a mão” na hora de criticar e vaiar o jogador, em razão de um único jogo e repito, às vezes de um único lance. Parece-me uma atitude normal do apaixonado torcedor.

Mas o racional analista e o mais racional ainda treinador – estes por obrigação de sê-lo -, não podem se permitir tais deslizes.

Que o goleiro Fábio falhou feio no gol do Ipatinga ninguém discute. Isso ulula... Temos apenas que aceitar o fato e pensar a respeito com a cabeça fria e de forma desapaixonada.

Gostaria apenas de lembrar que em geral, é ele o melhor do time. Pelo menos, no ano passado Fábio foi o melhor jogador do Cruzeiro. E disparado... Vem salvando a pátria já há algum tempo.

Sendo assim, não considero justas as críticas exageradas e carregadas da emoção momentânea, principalmente quando se voltam contra um único personagem de uma história que não engrena.

É que apesar de líder do campeonato, o Cruzeiro tem a terceira pior defesa com 11 gols sofridos. A título de comparação, o lanterna América sofreu 12. Neste caso, a crítica deve recair sobre todo o sistema defensivo, inclusive volantes e laterais, e não só sobre o goleiro.

Lembrem-se amigos cruzeirenses, vocês (nós) já vaia(mos)ram o Alex. Para pouco mais de um ano depois consagrá-lo como o maior...


P.S. Essa tabela do Campeonato Mineiro tá muito embolada. Tudo pode acontecer... O oitavo colocado tem 3 pontos menos que o líder.


Friday, March 09, 2007

A Queda dos Fab Four na Terra dos Beatles
Thales

Desde o Real Madrid (de Fábio Capello) que não se via uma equipe praticar um futebol tão vistoso, na época a equipe de Madrid contava com craques como Redondo, Seedorf, Suker, Mijatovic, Hierro, um verdadeiro colírio para os olhos de qualquer aficcionado, se a expressão jogar por música já não tivesse sido inventada, seria de bom tom que a criassem para descrever essa equipe luminosa.

E desde então o mundo da bola andava triste e macambúzio, boas equipes surgiram, como a Juve 95/98 e o Manchester 98/01, mas nenhuma das duas praticava futebol. Na Itália há muito pratica-se o catenaccio, esporte semelhante ao futebol, porém com algumas singularidades, trata-se de um jogo baseado exclusivamente no contra-ataque (no qual não se deve pegar a bola e partir para o gol adversário, deve-se rifá-la para o campo inimigo (em geral através de um chutão) e só então, quando o adversário recupera a bola é que pode-se tomá-la e buscar a meta adversária), outra singularidade é que o jogo é disputado no intervalo entre as intermediárias, não utilizando-se a totalidade do campo, muito eficiente, porém pouco agradável aos olhos do espectador. O Manchester, por sua vez, jogava principalmente com longos lançamentos em direção à Ryan Giggs, Andy Cole e Dwight Yorke, que aí sim faziam boas tramas com passes curtos e fulminantes em direção ao gol adversário, mas era algo análogo ao futebol americano. Eis que em meio à mesmice tática e burocrática do futebol moderno surge a equipe comandada pelo holandês Frank Rijkaard, o Barça encant(ou?)a torcedores de todo o mundo por duas razões fundamentais: a) é uma equipe que se preocupa antes em fazer o gol que em não sofrê-lo, resgatando assim a essência perdida do futebol que é marcar gols, não sofrê-los deveria ser apenas uma consequência remota, Rijkaard trouxe de volta o 4-3-3 (meu sistema de jogo predileto, aliás, até uma determinada idade eu achava que só havia essa forma de jogo, tanto que as categorias da Bola de Prata da revista Placar (a partir do meio-campo) eram: médio-volante, meia armador, ponta de lança, ponta direita, centroavante e ponta esquerda) e foi como se tivesse reinventado o futebol; b) trata-se de um futebol coletivo alumiado por algumas belas jogadas individuais (por vezes o Barcelona nos dá a impressão de que poderia vencer seus jogos mesmo se cada jogador adentrasse o relvado com uma venda nos olhos), especialmente o losângulo de ataque formado por Deco-Ronaldinho-Eto'o-Messi, que é a própria essência circense do Barcelona, quando Eto'o parte rumo ao vazio deixado pela zaga é como o próprio trapezista que salta no vazio do espaço certo de que será recompensado.

Com a contusão de Eto'o e Messi o futebol de Ronaldinho "decaiu", pois Gudjohnsen e Conejo não possuem a mesma qualidade técnica e física de Eto'odinho, não é que as enfiadas de Ronaldinho tivessem perdido em precisão, elas apenas eram recebidas por centroavantes que não seriam titulares de nenhuma grande equipe européia, não bastando isso, com a ausência de Messi a marcação sobre Ronaldinho ficou ainda mais acirrada. E qual foi a mensagem erroneamente captada por Eto'o? "Eu sou o melhor do mundo, não ele, o Barcelona vencia porque eu fazia os gols, não por conta de seus malabarismos futebolísticos", senhores, devo dizer que o sujeito que chega a uma conclusão dessas não está em seu mais perfeito juízo, Eto'o não figura nem entre os cinco melhores centroavantes que vi atuar, antes dele poderia colocar Klinsmann, Romário, Van Basten, Weah, Batistuta, Ronaldo, isso só pra citar alguns, com mais algum esforço intelectual e nem entre os 10 mais figuraria, mas é justamente quando Eto'o reclama para si a coroa de melhor do mundo que tem-se início a briga egóica no Barcelona.

E assim como os Fab Four de Liverpool, o quarteto de Barcelona encontrou em si mesmo seu pior inimigo, o desentrosamento da dupla "Lennon-McCartney" fora de campo, como não poderia deixar de ser, acabou por refletir dentro de campo. Parece ter sido esse o último grande concerto dos Fab Four de Barcelona, muito provavelmente na próxima Champions League alguém começará em carreira solo.

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