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Wednesday, November 14, 2007

O TADEU SCHMIDT
Lessa

Ontem, tive uma longa conversa sobre o Tadeu Schmidt, com uma mulher.

Ela dizia:

“Para alguém que não entende de futebol, é o melhor comentarista esportivo da televisão.”

Tenho que admitir: ela tocou no assunto com a pessoa certa.

Acompanho o Tadeu Schmidt diariamente, no Bom Dia Brasil, porque não tenho relógio em casa. Nem celular. E toda vez que o telejornal matutino vai para o intervalo, o âncora diz:

“Em Brasília, tal hora” - e eu sei que é hora de entrar no banho.

Desde a primeira vez que vi o Tadeu Schmidt na tevê, senti que tinha algo de diferente nas abordagens dele.

Fiquei tentando descobrir, durante um bom tempo, o que seria.

Que “twist”, afinal, teria o Tadeu.

E cheguei a uma conclusão certeira: ele usa artigos definidos para se referir aos jogadores.

Tipo assim:

“Em Madri, no Estádio Santiago Bernabeu, o Robinho aprontou neste fim-de-semana..."

“O Kaká pegou a bola no meio de campo, avançou, até que achou o Inzaghi sozinho. Aí o Inzaghi deu um corte no Chivu e chutou firme no gol do Doni...”

Todos sabemos que, quando se narram gols, a regra é fazê-lo como o Léo Batista nos áureos tempos da zebrinha da loteria esportiva:

“Estádio Serra Dourada, Goiânia. Fábio toca para Adrianinho, que fuzila! Goiás, 1 a 0.”

E a zebrinha:

“Coluna 1.”

Portanto, sem artigo definido.

Aliás, sem artigo qualquer, definido ou indefinido.

Este era o paradigma.

Agora, chegou o Tadeu Schmidt pra bagunçar o coreto.

Verdade seja dita, ele é bem pior do que o Léo Batista, na minha opinião.

Mas, talvez, sejam justamente os seus artigos definidos que tornam o jogo mais palatável, mais intimista para as mulheres.

Afinal de contas, elas se referem a nós, homens, usando o artigo definido. Sempre.

“Sabe o Ricardo? Aquele amigo do Fernando?”

Fica difícil tirar o mérito do cara.

Desde Nelson Rodrigues, não havia ninguém que fizesse as mulheres se interessarem pelo nobre jogo.

Se o Tadeu faz, mesmo que com este recurso porco, bom pra ele.

Meus parabéns, o Schmidt!

Tuesday, November 06, 2007

Pipoca?
Billy

Depois de sete jogos sem vitória, o Cruzeiro venceu bem um de seus adversários diretos na briga pela vaga na Libertadores. A vitória por 3x1 sobre o Flamengo recoloca a equipe da Toca no trilho certo da classificação.

Guilherme, Roni e quem diria, Jonathans, foram os destaques da equipe.

Kerlon deu o drible da foca de forma eficiente e em direção ao gol. Inapelável.

E Dorival Júnior foi muito eficiente na armação da equipe. A opção por três volantes, sendo que o Luis Alberto quase de terceiro zagueiro, deu muito certo. As principais armas do Flamengo (laterais Juan e Leo Moura) não conseguiram jogar.

Bastou alimentar - provocar? - os jogadores com pipoca. Seria a iguaria de milho a solução dos problemas?

A conferir.

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