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Wednesday, January 27, 2010

PERSONAGENS DA SEMANA
(Thales)

Iria começar o ano falando das contratações alvinegras, professor Armani e mais meia dúzia de desenganados.

Mas dois fatos que ocorreram no fim de semana merecem destaque.

O primeiro deles foi a volta triunfal de Ricardo Lucas, o artilheiro dos gols bonitos. Bem verdade que Dodô já havia feito duas partidas na atual temporada. Fato irrelevante. Tão irrelevante quanto a reestréia de Ronaldo no centro-oeste brasileiro. Desde a banana para a torcida são-paulina que nutro uma admiração profunda e irrestrita por Dodô. Jogador refinado, de toques sutis, mais parece flanar em campo, mesmo quando atua mal não perde a pose aristocrática. Dodô me parece um desses tipos da década de 50, diria mesmo um Heleno de Freitas. Fico feliz ao ver Dodô dar a volta por cima, sobretudo contra o clube que o escorraçou no momento mais delicado de sua conturbada trajetória.

O segundo fato é o retorno de Robinho aos gramados brasileiros. Vejo a notícia e não posso deixar de me perguntar, como alguém é capaz de ser tão abjeto, tão pobre em espírito? Não gosto de Robinho desde sempre, antes mesmo de Robinho nascer já desgostava de sua pessoa. Nunca tive qualquer dúvida que Robinho confunde futebol moleque com ser moleque. A molecagem começou no Santos, quando fez birra pra sair, disse que não mais jogaria pelo alvinegro praiano e que acionaria a FIFA por impedi-lo de trabalhar. Vejam vocês a falta de caráter do sujeito, quando renovou seu contrato com o Santos, assinou por um salário astronômico, para fazer valer uma multa rescisória igualmente astronômica. Como ninguém se dispôs a pagar, deu um chilique e saiu. Mas não o vi reclamar enquanto recebia o salário que justificava tal multa. Enfim, foi para o Real Madrid dizendo que se tornaria o melhor do mundo. Tudo que fez por lá foi conturbar o ambiente e, mais uma vez, forçar sua saída. Sentindo-se desprestigiado disse que iria para o Chelsea, durante as negociações mudou de idéia e se vendeu por 36 milhões de dinheirinhos, acabou no Manchester City. Lá também não deu em nada, amarga, com toda justiça, a reserva de Tévez. Apesar dos muitos amigos que fez no City (observem, no slideshow, a ternura estampada no rosto de Micah Richards), Robinho declarou não estar feliz e que seu novo projeto era atuar pelo Barcelona. Porém, o capitão Puyol e o meia Xavi procuraram Guardiola para dizer que não queriam Robinho. Alegaram que o brasileiro afetaria o espírito de equipe no vestiário. Sem mercado na Europa, Robinho voltará a comer no prato que cuspiu.

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