Wednesday, June 29, 2005
CLIPPING
Da redação
Clarin:
La Selección vivió una pesadilla contra Brasil
Jugó muy mal y cayó por una goleada inobjetable. Hubo mucha distancia entre un Brasil contundente y un equipo de Pekerman sin variantes futbolísticas y que pareció agotado en lo físico.
Diario deportivo Olé:
Brasil se tomó revancha: goleó por 4-1 a la Argentina y es el campeón
Dos impresionantes golazos de Adriano (PT 10m) y Kaká (PT 16m), ambos desde fuera del área en el primer tiempo. Un certero toque de Ronaldinho (ST 1m) y otro cabezazo de Adriano (ST 18m) en el segundo. Brasil goleó a la Selección por 4-1, ya que descontó Aimar (ST 19m). Se enfrentaron por el título de la Copa Confederaciones, en Frankfurt, a menos de un mes de haber jugado por las Eliminatorias. La Argentina no gana un torneo oficial desde hace 12 años.
La Nacion:
Venganza brasileña: Los campeones del mundo derrotaron 4 a 1 a la Argentina por la contundencia de sus atacantes; el equipo de Pekerman tuvo actitud, pero faltó fútbol.
Da redação
Clarin:
La Selección vivió una pesadilla contra Brasil
Jugó muy mal y cayó por una goleada inobjetable. Hubo mucha distancia entre un Brasil contundente y un equipo de Pekerman sin variantes futbolísticas y que pareció agotado en lo físico.
Diario deportivo Olé:
Brasil se tomó revancha: goleó por 4-1 a la Argentina y es el campeón
Dos impresionantes golazos de Adriano (PT 10m) y Kaká (PT 16m), ambos desde fuera del área en el primer tiempo. Un certero toque de Ronaldinho (ST 1m) y otro cabezazo de Adriano (ST 18m) en el segundo. Brasil goleó a la Selección por 4-1, ya que descontó Aimar (ST 19m). Se enfrentaron por el título de la Copa Confederaciones, en Frankfurt, a menos de un mes de haber jugado por las Eliminatorias. La Argentina no gana un torneo oficial desde hace 12 años.
La Nacion:
Venganza brasileña: Los campeones del mundo derrotaron 4 a 1 a la Argentina por la contundencia de sus atacantes; el equipo de Pekerman tuvo actitud, pero faltó fútbol.
Tuesday, June 14, 2005
A VERDADE SOBRE A COPA DAS CONFEDERAÇÕES
Lessa
Prestes a ter início, a Copa das Confederações sempre foi uma piada de mau gosto da FIFA.
Não bastasse acontecer no final da temporada européia – época em que os jogadores já estão a pedir penico –, ninguém parece se empolgar muito com a idéia de vencê-la.
Lá estarão as duas principais seleções do futebol mundial: Brasil e Argentina.
Quem viu os dois jogos entre ambas pelas Eliminatórias sabe que, dificilmente, qualquer duelo da Copa das Confederações superará os embates travados, respectivamente, há uma semana e há um ano.
A Copa das Confederações é uma sinistra mistura de zoológico com laboratório de cientista louco.
Zoológico do ponto de vista do espectador, que vai ter que assistir a bizarrias do quilate de Tunísia e Austrália ou Japão e Grécia – jogos dolorosos aos olhos de qualquer pessoa que saiba o que é, ou deveria ser, o futebol.
Laboratório de cientista louco porque a FIFA, no afã de testar a infra-estrutura montada para a Copa do Mundo, cria um modelo de competição pra lá de esquisito e escolhe times díspares a partir de uma idéia de “Confederações” (como se alguém desse a mínima para o futebol da Oceania ou da Ásia).
Além disso, a entidade máxima do futebol anda ameaçando punir os jogadores que não se apresentarem às suas seleções para a disputa. É o caso de atletas do Chivas, time mexicano que trava, com o Boca Juniors, batalha por uma vaga nas semifinais da Libertadores. Na primeira partida entre os dois, o Chivas venceu por 4 a 0 e deu um enorme passo em direção à classificação.
Contudo, para o segundo jogo contra o Boca, o time de Guadalajara jogará sem cinco de seus jogadores – ou quase a metade dos titulares – por causa da infame Copa das Confederações.
Eis, portanto, a pergunta óbvia: teria a FIFA os colhões – ou, parafraseando Sorín, los huevos – para ameaçar os grandes jogadores e times europeus de punição caso a Copa das Confederações acontecesse concomitantemente à Liga dos Campeões da Europa?
Imagine um Milan jogando as quartas contra o Manchester United sem poder contar com Kaká, Cafu, Dida, Crespo e outros. Parece piada.
Mas o Chivas não é o Milan; a Libertadores não é a Liga dos Campeões; e nós não somos torcedores europeus.
Para a FIFA, nós somos como torcedores do América – irrelevantes. E nossos campeonatos terceiro-mundistas que se explodam.
Lessa
Prestes a ter início, a Copa das Confederações sempre foi uma piada de mau gosto da FIFA.
Não bastasse acontecer no final da temporada européia – época em que os jogadores já estão a pedir penico –, ninguém parece se empolgar muito com a idéia de vencê-la.
Lá estarão as duas principais seleções do futebol mundial: Brasil e Argentina.
Quem viu os dois jogos entre ambas pelas Eliminatórias sabe que, dificilmente, qualquer duelo da Copa das Confederações superará os embates travados, respectivamente, há uma semana e há um ano.
A Copa das Confederações é uma sinistra mistura de zoológico com laboratório de cientista louco.
Zoológico do ponto de vista do espectador, que vai ter que assistir a bizarrias do quilate de Tunísia e Austrália ou Japão e Grécia – jogos dolorosos aos olhos de qualquer pessoa que saiba o que é, ou deveria ser, o futebol.
Laboratório de cientista louco porque a FIFA, no afã de testar a infra-estrutura montada para a Copa do Mundo, cria um modelo de competição pra lá de esquisito e escolhe times díspares a partir de uma idéia de “Confederações” (como se alguém desse a mínima para o futebol da Oceania ou da Ásia).
Além disso, a entidade máxima do futebol anda ameaçando punir os jogadores que não se apresentarem às suas seleções para a disputa. É o caso de atletas do Chivas, time mexicano que trava, com o Boca Juniors, batalha por uma vaga nas semifinais da Libertadores. Na primeira partida entre os dois, o Chivas venceu por 4 a 0 e deu um enorme passo em direção à classificação.
Contudo, para o segundo jogo contra o Boca, o time de Guadalajara jogará sem cinco de seus jogadores – ou quase a metade dos titulares – por causa da infame Copa das Confederações.
Eis, portanto, a pergunta óbvia: teria a FIFA os colhões – ou, parafraseando Sorín, los huevos – para ameaçar os grandes jogadores e times europeus de punição caso a Copa das Confederações acontecesse concomitantemente à Liga dos Campeões da Europa?
Imagine um Milan jogando as quartas contra o Manchester United sem poder contar com Kaká, Cafu, Dida, Crespo e outros. Parece piada.
Mas o Chivas não é o Milan; a Libertadores não é a Liga dos Campeões; e nós não somos torcedores europeus.
Para a FIFA, nós somos como torcedores do América – irrelevantes. E nossos campeonatos terceiro-mundistas que se explodam.
Wednesday, June 08, 2005
Sobre Brasil e Argentina, e sobre a faixa de capitão, diz Juan Pablo Sorín:
"Llevar la cinta es un honor. Y lo vivo como jugador y también como hincha. Es el partido que esperás porque ves a tu Selección y a las estrellas del equipo rival, y soñás con que Argentina pueda opacar el brillo de lo que viene siendo Brasil. Y que demostremos el carácter, la garra y los huevos con los que se caracterizan los futbolistas argentinos."
De fato, há que se ter muitos ovos pra transformar nossos amarelos numa gemada.
"Llevar la cinta es un honor. Y lo vivo como jugador y también como hincha. Es el partido que esperás porque ves a tu Selección y a las estrellas del equipo rival, y soñás con que Argentina pueda opacar el brillo de lo que viene siendo Brasil. Y que demostremos el carácter, la garra y los huevos con los que se caracterizan los futbolistas argentinos."
De fato, há que se ter muitos ovos pra transformar nossos amarelos numa gemada.
Thursday, June 02, 2005
EM DEFESA DO ESCRETE E DE SEU COMANDANTE
Billy
Encerrado o jogo que eliminou o Cruzeiro da Copa do Brasil (e mesmo antes de acabar), a torcida já começou a procurar e perseguir eventuais culpados pela tragédia. Lá vem a Inquisição com sua caça às bruxas! Ao que me parece, o goleiro Fábio e o técnico Levir Culpi são os alvos prediletos da ira da nossa frustrada torcida. Marabá, Argel, entre outros também estão visados.
Discordo, porém, do mero despejo da ira, irracional e apaixonado. Muito embora o futebol seja irracional e apaixonado. Sei que muitos vão discordar de mim, mas assim é a vida...
Sem mimar o time, portanto, advogo em favor do escrete e de seu comandante.
O que vimos no Mineirão na quarta feira, amigos, foi, pra usar as palavras do próprio Levir, uma verdadeira fatalidade. O time jogou bem, fez os gols que precisava e, em dois lances absolutamente DESPRETENSIOSOS, levou os dois gols letais. Ora, o time precisava fazer 2x0 para poder jogar tranqüilo. Fez logo 3x0 no primeiro tempo e parecia já estar garantido na final do Torneio, jogando um futebol simples e descomplicado.
Os gols do Paulista, que implicariam na desclassificação do Cruzeiro, foram pura sorte mesmo. Essa é a grande verdade. Não posso admitir que digam que o Cruzeiro diminuiu o ritmo no segundo tempo, pois os gols do Paulista foram tão no início, que tal análise se mostra impossível. E depois de sofrer um baque desses, fica difícil se recuperar. Os dois gols sofridos vieram de cobranças de falta em que a bola DESVIOU na barreira. Até concordo que Fábio falhou feio no jogo de ida, mas no Mineirão não teve culpa de nada. Nada mesmo. Aliás, para mim está muito claro que o Cruzeiro foi eliminado no jogo de ida.
E Levir também não tem tanta culpa assim, na modesta opinião deste sofredor. Se o time joga bem, faz os gols necessários, mas leva dois gols de puro azar, não acho que o treinador seja culpado. Ninguém tem o condão de atrair sorte ou azar, ao que me consta. Argel e Marabá são muito mais culpados que Levir e Fábio, pois cometeram duas faltas infantis e, por azar - insisto-, as bolas acabaram entrando. O ódio contra Levir se deve ao conjunto da obra (Mineiro e Copa do Brasil).
Tem dia que nada dá certo, todos somos obrigados a admitir. Mas ontem nem foi desses dias. Para ser honesto, as coisas deram mais certo que errado. A classificação do Paulista decorreu de um mérito só. Mérito esse que os times não podem abrir mão, mas que também não têm muito controle sobre ele: SORTE. E mais nada.
Billy
Encerrado o jogo que eliminou o Cruzeiro da Copa do Brasil (e mesmo antes de acabar), a torcida já começou a procurar e perseguir eventuais culpados pela tragédia. Lá vem a Inquisição com sua caça às bruxas! Ao que me parece, o goleiro Fábio e o técnico Levir Culpi são os alvos prediletos da ira da nossa frustrada torcida. Marabá, Argel, entre outros também estão visados.
Discordo, porém, do mero despejo da ira, irracional e apaixonado. Muito embora o futebol seja irracional e apaixonado. Sei que muitos vão discordar de mim, mas assim é a vida...
Sem mimar o time, portanto, advogo em favor do escrete e de seu comandante.
O que vimos no Mineirão na quarta feira, amigos, foi, pra usar as palavras do próprio Levir, uma verdadeira fatalidade. O time jogou bem, fez os gols que precisava e, em dois lances absolutamente DESPRETENSIOSOS, levou os dois gols letais. Ora, o time precisava fazer 2x0 para poder jogar tranqüilo. Fez logo 3x0 no primeiro tempo e parecia já estar garantido na final do Torneio, jogando um futebol simples e descomplicado.
Os gols do Paulista, que implicariam na desclassificação do Cruzeiro, foram pura sorte mesmo. Essa é a grande verdade. Não posso admitir que digam que o Cruzeiro diminuiu o ritmo no segundo tempo, pois os gols do Paulista foram tão no início, que tal análise se mostra impossível. E depois de sofrer um baque desses, fica difícil se recuperar. Os dois gols sofridos vieram de cobranças de falta em que a bola DESVIOU na barreira. Até concordo que Fábio falhou feio no jogo de ida, mas no Mineirão não teve culpa de nada. Nada mesmo. Aliás, para mim está muito claro que o Cruzeiro foi eliminado no jogo de ida.
E Levir também não tem tanta culpa assim, na modesta opinião deste sofredor. Se o time joga bem, faz os gols necessários, mas leva dois gols de puro azar, não acho que o treinador seja culpado. Ninguém tem o condão de atrair sorte ou azar, ao que me consta. Argel e Marabá são muito mais culpados que Levir e Fábio, pois cometeram duas faltas infantis e, por azar - insisto-, as bolas acabaram entrando. O ódio contra Levir se deve ao conjunto da obra (Mineiro e Copa do Brasil).
Tem dia que nada dá certo, todos somos obrigados a admitir. Mas ontem nem foi desses dias. Para ser honesto, as coisas deram mais certo que errado. A classificação do Paulista decorreu de um mérito só. Mérito esse que os times não podem abrir mão, mas que também não têm muito controle sobre ele: SORTE. E mais nada.