Monday, July 16, 2007
BRASIL 3 X 0 ARGENTINA - BRASIL BI-CAMPEÃO DA COPA AMÉRICA OU QUEM DERA ESTIVESSE VIVO O GRANDE NELSON, O CAÇADOR DE HIENAS.
Billy
Hoje, as hienas acordaram de mau humor.
Para quem não sabe, são animais muito particulares. Alimentam-se de carniça, mas vivem rindo de tudo e de todos. Sua palavra predileta é escárnio.
Adoram as manchetes irônicas do jornal argentino Olé.
Sorriem secretamente do tornozelo machucado da pequena Daiane.
Gargalham da vaia panamericana ao Lula.
Chegam a chorar de tanto rir ao ver a cara, a camisa e o cabelo do Dunga.
Juca Kfouri, hiena de escol, destaca no seu blog, com indisfarçável prazer, que não há comemoração nas ruas. Não há buzinaço, carreata ou carnaval. Chega ao ponto crítico de invocar, em tom de advertência, uma coincidência histórica e trágica com o futebol do Brasil. Após vencer a Copa América em 89, 97 e 2004, fracassou nas Copas de 90, 98 e 2006.
Sílvio Barsetti, hiena que escreve pro Estadão, antes do jogo, sem nem cogitar de "uma vaga dúvida metafísica", sentenciou: "(...) Meus caros, a Argentina pode até golear e isso não seria surpresa. Mas querem saber de um resultado IMPOSSÍVEL nesse jogo: é o de ocorrer exatamente o oposto: uma goleada do Brasil. Desculpem, mas isso não vai acontecer".
Notem a certeza que o homem, digo, hiena, imprimiu à própria má-fé. Dá para perceber a baba que lhe escorre do queixo.
Será que as hienas esperavam que, em caso de derrota brasileira, o povo iria para a rua pedindo a cabeça do Dunga, todos vestidos de preto? Ou por outra. Por acaso imaginaram que o Brasil já entraria derrotado em campo?
De fato, havia um incontestável favoritismo da equipe de Riquelme. E, no nosso dia de curtir uma onda "underdog", as hienas acreditaram que iriam à forra. "Oba!!! Agora vou poder malhar à vontade..." Ansiosos, lamberam os beiços e sentenciaram impossibilidades.
Cano deslumbrante. Esqueceram de uma importante lição. O impossível, o improvável e o imprevisível pertencem ao futebol, assim como a bola, os meiões, as chuteiras, os craques e os pernas-de-pau.
Mas numa coisa os Srs. Kfouri, Barsetti e demais hienas podem se reconfortar. A seleção de futebol da Argentina é, e continua sendo, mesmo após a insofismável derrota, um senhor time de futebol.
Mas não é imbatível. E tem reiteradamente perdido jogos decisivos para o Brasil.
Para o mais completo mau humor das hienas.
Billy
Hoje, as hienas acordaram de mau humor.
Para quem não sabe, são animais muito particulares. Alimentam-se de carniça, mas vivem rindo de tudo e de todos. Sua palavra predileta é escárnio.
Adoram as manchetes irônicas do jornal argentino Olé.
Sorriem secretamente do tornozelo machucado da pequena Daiane.
Gargalham da vaia panamericana ao Lula.
Chegam a chorar de tanto rir ao ver a cara, a camisa e o cabelo do Dunga.
Juca Kfouri, hiena de escol, destaca no seu blog, com indisfarçável prazer, que não há comemoração nas ruas. Não há buzinaço, carreata ou carnaval. Chega ao ponto crítico de invocar, em tom de advertência, uma coincidência histórica e trágica com o futebol do Brasil. Após vencer a Copa América em 89, 97 e 2004, fracassou nas Copas de 90, 98 e 2006.
Sílvio Barsetti, hiena que escreve pro Estadão, antes do jogo, sem nem cogitar de "uma vaga dúvida metafísica", sentenciou: "(...) Meus caros, a Argentina pode até golear e isso não seria surpresa. Mas querem saber de um resultado IMPOSSÍVEL nesse jogo: é o de ocorrer exatamente o oposto: uma goleada do Brasil. Desculpem, mas isso não vai acontecer".
Notem a certeza que o homem, digo, hiena, imprimiu à própria má-fé. Dá para perceber a baba que lhe escorre do queixo.
Será que as hienas esperavam que, em caso de derrota brasileira, o povo iria para a rua pedindo a cabeça do Dunga, todos vestidos de preto? Ou por outra. Por acaso imaginaram que o Brasil já entraria derrotado em campo?
De fato, havia um incontestável favoritismo da equipe de Riquelme. E, no nosso dia de curtir uma onda "underdog", as hienas acreditaram que iriam à forra. "Oba!!! Agora vou poder malhar à vontade..." Ansiosos, lamberam os beiços e sentenciaram impossibilidades.
Cano deslumbrante. Esqueceram de uma importante lição. O impossível, o improvável e o imprevisível pertencem ao futebol, assim como a bola, os meiões, as chuteiras, os craques e os pernas-de-pau.
Mas numa coisa os Srs. Kfouri, Barsetti e demais hienas podem se reconfortar. A seleção de futebol da Argentina é, e continua sendo, mesmo após a insofismável derrota, um senhor time de futebol.
Mas não é imbatível. E tem reiteradamente perdido jogos decisivos para o Brasil.
Para o mais completo mau humor das hienas.
Saturday, July 07, 2007
GOLEIRO NÃO PODE FALHAR
Billy
Na semana que passou, o Cruzeiro perdeu pra Figueirense e Santos: 2x1 e 4x1, respectivamente.
Os amigos que lêem esse blog e os que convivem comigo se lembram bem. Fui advogado de Fábio desde o início. E mesmo nos momentos mais difíceis fiz a defesa do goleiro. Depois da goleada de 4x0 pro Galo, defendi o homem do apedrejamento público.
Pois aí está.
O Cruzeiro está com a pior defesa entre os 20 clubes do campeonato e em grande medida por culpa dos goleiros Lauro e Gatti. Claro que a defesa toda vem falhando. Mas não há time que avance sem um grande goleiro que dê segurança ao time.
E assim como aconteceu no campeonato mineiro, defesa péssima e ataque entre os melhores do torneio. Tratei disso aqui no Carrinho também.
É muito frustrante torcer assim. Você sabe que o time poderia chegar, já que tem um ataque competente, mas a defesa falha, falha e falha. Contra Santos e Figueira, dos seis gols sofridos, ao menos quatro são computáveis na conta do goleiro Gatti.
Se continuar assim, a briga vai ser pra não cair.
Está lançado o movimento “Volta Fábio!”. E torço para que já seja contra o Goiás, sábado no Mineirão.
Billy
Na semana que passou, o Cruzeiro perdeu pra Figueirense e Santos: 2x1 e 4x1, respectivamente.
Os amigos que lêem esse blog e os que convivem comigo se lembram bem. Fui advogado de Fábio desde o início. E mesmo nos momentos mais difíceis fiz a defesa do goleiro. Depois da goleada de 4x0 pro Galo, defendi o homem do apedrejamento público.
Pois aí está.
O Cruzeiro está com a pior defesa entre os 20 clubes do campeonato e em grande medida por culpa dos goleiros Lauro e Gatti. Claro que a defesa toda vem falhando. Mas não há time que avance sem um grande goleiro que dê segurança ao time.
E assim como aconteceu no campeonato mineiro, defesa péssima e ataque entre os melhores do torneio. Tratei disso aqui no Carrinho também.
É muito frustrante torcer assim. Você sabe que o time poderia chegar, já que tem um ataque competente, mas a defesa falha, falha e falha. Contra Santos e Figueira, dos seis gols sofridos, ao menos quatro são computáveis na conta do goleiro Gatti.
Se continuar assim, a briga vai ser pra não cair.
Está lançado o movimento “Volta Fábio!”. E torço para que já seja contra o Goiás, sábado no Mineirão.
Tuesday, July 03, 2007
O ADEUS DO CAMPEÃO
Billy
Muito melancólica a despedida de Ricardinho, perto da sua história no Cruzeiro. Trata-se de um vencedor.
Sei bem que jogador de futebol não vive só de história e que futebol é momento.
Também sei que Ricardinho já não vinha jogando um futebol vistoso e que, recentemente, somente aparecia o aspecto mais negativo do seu jogo: o excesso de faltas.
Por essas razões - e considerando que a notícia foi divulgada após três vitórias seguidas - a sua saída não chega a comover a torcida, que em alguns momentos mais críticos, chegou a vaiar o capitão. Salvo engano, ele mesmo quis sair, incontente em apenas coadjuvar.
Na minha modesta opinião, o jogador poderia permanecer por muito mais tempo no elenco - titular ou não - entrando sempre que necessário. Não sei se vocês se lembram, mas em 2003 o Cruzeiro tinha Zinho que, se não chegava a brilhar, esbanjava experiência nos momentos certos.
Mas é mais um ciclo que se encerra. Ricardinho sai do time, mas não da memória do cruzeirense.
Jamais.
A história do futebol e, em especial a do Cruzeiro, há de assegurar ao "Mosquitinho Azul" um lugar especial. Especialíssimo. Afinal, trata-se do maior ganhador de títulos com a camisa do Cruzeiro. Ao menos gratidão devemos demonstrar, revivendo novamente o prazer proporcionado pelo jogador, em várias ocasiões. "A gratidão é um segundo prazer, que prolonga um primeiro, como um eco de alegria à alegria sentida, como uma felicidade a mais para um mais de felicidade."
São 440 jogos com a camisa azul celeste (mesmo número de Ademir) e mais de 10 títulos, com destaque para a Libertadores de 1997, Copas do Brasil de 96 e 2000 e Mineiros de 94, 96, 97, 98, entre outros títulos menos relevantes. Poucos jogadores ostentam tantos títulos, muito menos por um mesmo clube.
A Ricardinho o que é de Ricardinho.
Billy
Muito melancólica a despedida de Ricardinho, perto da sua história no Cruzeiro. Trata-se de um vencedor.
Sei bem que jogador de futebol não vive só de história e que futebol é momento.
Também sei que Ricardinho já não vinha jogando um futebol vistoso e que, recentemente, somente aparecia o aspecto mais negativo do seu jogo: o excesso de faltas.
Por essas razões - e considerando que a notícia foi divulgada após três vitórias seguidas - a sua saída não chega a comover a torcida, que em alguns momentos mais críticos, chegou a vaiar o capitão. Salvo engano, ele mesmo quis sair, incontente em apenas coadjuvar.
Na minha modesta opinião, o jogador poderia permanecer por muito mais tempo no elenco - titular ou não - entrando sempre que necessário. Não sei se vocês se lembram, mas em 2003 o Cruzeiro tinha Zinho que, se não chegava a brilhar, esbanjava experiência nos momentos certos.
Mas é mais um ciclo que se encerra. Ricardinho sai do time, mas não da memória do cruzeirense.
Jamais.
A história do futebol e, em especial a do Cruzeiro, há de assegurar ao "Mosquitinho Azul" um lugar especial. Especialíssimo. Afinal, trata-se do maior ganhador de títulos com a camisa do Cruzeiro. Ao menos gratidão devemos demonstrar, revivendo novamente o prazer proporcionado pelo jogador, em várias ocasiões. "A gratidão é um segundo prazer, que prolonga um primeiro, como um eco de alegria à alegria sentida, como uma felicidade a mais para um mais de felicidade."
São 440 jogos com a camisa azul celeste (mesmo número de Ademir) e mais de 10 títulos, com destaque para a Libertadores de 1997, Copas do Brasil de 96 e 2000 e Mineiros de 94, 96, 97, 98, entre outros títulos menos relevantes. Poucos jogadores ostentam tantos títulos, muito menos por um mesmo clube.
A Ricardinho o que é de Ricardinho.