Monday, December 01, 2008
BALANÇO FINAL DO ANO DO CRUZEIRO
Billy
Vou fazer o balanço final ANTES de saber se o Cruzeiro vai à Libertadores. Não quero correr o risco de ser imediatista. A minha singela análise, repito, independe do Cruzeiro conseguir ou não uma vaga na Libertadores.
Acho que o ano foi bom. Numa escala de um a dez, daria nota sete ao Cruzeiro.
Foi campeão mineiro com direito a devolver, com juros, a goleada sofrida no ano passado.
Não perdeu para o Galo nenhuma vez e ganhou quatro dos cinco confrontos. Desempenho excelente contra o rival.
Campanha discreta na Libertadores, é verdade. A eliminação frente ao bom time do Boca pode ter ofuscado o fato de que a campanha no torneio não foi lá das melhores, tendo sofrido uma goleada humilhante prum time que eu nem lembro o nome.
Desempenho muito bom no Campeonato Brasileiro, tendo se mantido entre as 4 primeiras equipes, durante quase todo o certame. Aqui, convém destacar a excelente campanha nos jogos realizados no Mineirão. Se não me engano, o Cruzeiro tem a segunda melhor campanha em casa do campeonato, o que ajuda bastante e enche de orgulho a torcida.
Calha destacar também o péssimo desempenho nos confrontos diretos com as equipes que encabeçaram a disputa, principalmente São Paulo e Palmeiras, contra quem o Cruzeiro só fez um ponto, em doze disputados. Na minha opinião, a chance de disputa do título ficou aqui nesses confrontos. Não se esqueçam dos tropeços ante Ipatinga e Portuguesa, que custaram 5 pontos (até agora, já que escrevo antes da derradeira rodada, contra a Lusa). Quem quer ser campeão não pode perder pontos contra os times que serão rebaixados.
Importante uma palavra sobre o técnico Adilson. Confesso que alternei momentos de ódio e admiração ao longo do ano. E, independentemente da vaga na Libertadores, sou favorável à continuidade. Se por um lado, suas inventadas custaram alguns pontos importantes, por outro é inegável que o time hoje tem um padrão de jogo e uma defesa muito mais confiável que a do ano passado. Ademais, tenho uma impressão (não é certeza) de que ele tem o grupo na mão. O Cruzeiro repetiu pouquíssimas vezes a escalação e, mesmo assim, o time manteve o padrão, o que é um aspecto positivo. A manutenção da filosofia implantada pelo Adilson será benéfica à equipe. E mais uma palavra em defesa do comandante: Guilherme perdeu um penalti fundamental contra o Coritiba no Mineirão, jogo que o Cruzeiro só empatou. Fernandinho também perdeu contra o Inter, no último domingo, jogo que o Cruzeiro foi derrotado por um gol. Não adianta culpar o treinador pela incompetência dos que estão em campo. Treinador não bate penalti. Convertidos os dois penaltis, eram mais 5 pontos. Fizeram as contas??
Gratas surpresas do ano: Ramires, Fabrício (um craque) e Marquinhos Paraná, os dois últimos contratados a pedido do Adilson. Mais um mérito dele.
Decepção do ano: A falta de um atacante de nível para formar dupla com o Guilherme. Entre tantos Weldons, Vanderleis, Brunos, Fabinhos, nenhum se salvou. Um vexame.
Tivesse que escolher um único jogador como o nome do time ao longo de todo o ano, escolheria o Fábio. Trata-se de um colecionador de milagres. Merece uma estátua, com direito àquela dentadura que ele usa para proteger os dentes. Mas também merecem honrosa menção: Fabrício, Paraná, Ramires, Wagner e Guilherme.
O ano ainda teve dois momentos muito especiais para mim, como torcedor: acompanhar Cruzeiro e Boca na Bombonera e os 5x0 sobre o Galo. Inesquecíveis.
Billy
Vou fazer o balanço final ANTES de saber se o Cruzeiro vai à Libertadores. Não quero correr o risco de ser imediatista. A minha singela análise, repito, independe do Cruzeiro conseguir ou não uma vaga na Libertadores.
Acho que o ano foi bom. Numa escala de um a dez, daria nota sete ao Cruzeiro.
Foi campeão mineiro com direito a devolver, com juros, a goleada sofrida no ano passado.
Não perdeu para o Galo nenhuma vez e ganhou quatro dos cinco confrontos. Desempenho excelente contra o rival.
Campanha discreta na Libertadores, é verdade. A eliminação frente ao bom time do Boca pode ter ofuscado o fato de que a campanha no torneio não foi lá das melhores, tendo sofrido uma goleada humilhante prum time que eu nem lembro o nome.
Desempenho muito bom no Campeonato Brasileiro, tendo se mantido entre as 4 primeiras equipes, durante quase todo o certame. Aqui, convém destacar a excelente campanha nos jogos realizados no Mineirão. Se não me engano, o Cruzeiro tem a segunda melhor campanha em casa do campeonato, o que ajuda bastante e enche de orgulho a torcida.
Calha destacar também o péssimo desempenho nos confrontos diretos com as equipes que encabeçaram a disputa, principalmente São Paulo e Palmeiras, contra quem o Cruzeiro só fez um ponto, em doze disputados. Na minha opinião, a chance de disputa do título ficou aqui nesses confrontos. Não se esqueçam dos tropeços ante Ipatinga e Portuguesa, que custaram 5 pontos (até agora, já que escrevo antes da derradeira rodada, contra a Lusa). Quem quer ser campeão não pode perder pontos contra os times que serão rebaixados.
Importante uma palavra sobre o técnico Adilson. Confesso que alternei momentos de ódio e admiração ao longo do ano. E, independentemente da vaga na Libertadores, sou favorável à continuidade. Se por um lado, suas inventadas custaram alguns pontos importantes, por outro é inegável que o time hoje tem um padrão de jogo e uma defesa muito mais confiável que a do ano passado. Ademais, tenho uma impressão (não é certeza) de que ele tem o grupo na mão. O Cruzeiro repetiu pouquíssimas vezes a escalação e, mesmo assim, o time manteve o padrão, o que é um aspecto positivo. A manutenção da filosofia implantada pelo Adilson será benéfica à equipe. E mais uma palavra em defesa do comandante: Guilherme perdeu um penalti fundamental contra o Coritiba no Mineirão, jogo que o Cruzeiro só empatou. Fernandinho também perdeu contra o Inter, no último domingo, jogo que o Cruzeiro foi derrotado por um gol. Não adianta culpar o treinador pela incompetência dos que estão em campo. Treinador não bate penalti. Convertidos os dois penaltis, eram mais 5 pontos. Fizeram as contas??
Gratas surpresas do ano: Ramires, Fabrício (um craque) e Marquinhos Paraná, os dois últimos contratados a pedido do Adilson. Mais um mérito dele.
Decepção do ano: A falta de um atacante de nível para formar dupla com o Guilherme. Entre tantos Weldons, Vanderleis, Brunos, Fabinhos, nenhum se salvou. Um vexame.
Tivesse que escolher um único jogador como o nome do time ao longo de todo o ano, escolheria o Fábio. Trata-se de um colecionador de milagres. Merece uma estátua, com direito àquela dentadura que ele usa para proteger os dentes. Mas também merecem honrosa menção: Fabrício, Paraná, Ramires, Wagner e Guilherme.
O ano ainda teve dois momentos muito especiais para mim, como torcedor: acompanhar Cruzeiro e Boca na Bombonera e os 5x0 sobre o Galo. Inesquecíveis.