Thursday, September 17, 2009
ESCOLHENDO O BOM COMBATE
Thales
Lembro-me como se fosse hoje da eliminação alvinegra da Copa do Brasil deste ano. José Augusto (doravante Zé do Galo) saiu cabisbaixo do Mineirão, praguejando contra a má sorte nas penalidades. Verdade que o Atlético fez uma boa partida e poderia até ter vencido por um placar mais elástico que os 3x0. Mas era de suma importância que fosse eliminado ali. Só assim o time teria tempo para fazer uma intertemporada, que possibilitaria ao recém chegado Celso Roth colocar uma equipe minimamente razoável em campo para o início do Brasileirão. E sendo bastante realista, o Atlético não tinha time para disputar o título com Inter ou Corinthians.
Ontem, uma nova eliminação nos pênaltis. Não conversei com o Zé do Galo, mas estou certo de que ele estava aborrecido com o resultado. Ele acredita que se o time entrou na competição, que o faça almejando o título.
Discordo radicalmente, mais uma vez fiquei feliz com a eliminação. Havendo a possibilidade de se conquistar uma vaga para a Libertadores, todos os esforços e recursos devem ser direcionados para esse propósito. Alguém argumentará que a Sulamericana não prejudicaria o desempenho no Brasileiro, uma vez que somente reservas e júniors foram inscritos. Não é bem assim. Imagine, por exemplo, um jogo quarta à noite na Colômbia, os relacionados viajariam segunda à noite, ou seja, muito provavelmente não teríamos coletivo segunda, terça, quarta e nem quinta, ou haveria coletivos meia-boca contra o juvenil, sem a presença da comissão técnica em dois desses dias. Embora esses jogadores não sejam aproveitados no brasileiro, o trabalho do time titular seria comprometido, aliás, diga-se de passagem, time que ainda precisa trabalhar muito se quiser fazer os 24 pontos necessários para alcançar o objetivo.
De resto, não vejo nenhuma diferença entre a Sulamerica e as duas Comenbols que descansam na sala de troféus. Títulos que a própria torcida não valoriza muito. Naturalmente que haveria festejos e desfile para os campeões, mas seria um título que não aplacaria a necessidade da torcida por algo melhor. Assim sendo, parabenizo a comissão técnica por, pelo menos dessa vez, ter sabido escolher o bom combate.
Thales
Lembro-me como se fosse hoje da eliminação alvinegra da Copa do Brasil deste ano. José Augusto (doravante Zé do Galo) saiu cabisbaixo do Mineirão, praguejando contra a má sorte nas penalidades. Verdade que o Atlético fez uma boa partida e poderia até ter vencido por um placar mais elástico que os 3x0. Mas era de suma importância que fosse eliminado ali. Só assim o time teria tempo para fazer uma intertemporada, que possibilitaria ao recém chegado Celso Roth colocar uma equipe minimamente razoável em campo para o início do Brasileirão. E sendo bastante realista, o Atlético não tinha time para disputar o título com Inter ou Corinthians.
Ontem, uma nova eliminação nos pênaltis. Não conversei com o Zé do Galo, mas estou certo de que ele estava aborrecido com o resultado. Ele acredita que se o time entrou na competição, que o faça almejando o título.
Discordo radicalmente, mais uma vez fiquei feliz com a eliminação. Havendo a possibilidade de se conquistar uma vaga para a Libertadores, todos os esforços e recursos devem ser direcionados para esse propósito. Alguém argumentará que a Sulamericana não prejudicaria o desempenho no Brasileiro, uma vez que somente reservas e júniors foram inscritos. Não é bem assim. Imagine, por exemplo, um jogo quarta à noite na Colômbia, os relacionados viajariam segunda à noite, ou seja, muito provavelmente não teríamos coletivo segunda, terça, quarta e nem quinta, ou haveria coletivos meia-boca contra o juvenil, sem a presença da comissão técnica em dois desses dias. Embora esses jogadores não sejam aproveitados no brasileiro, o trabalho do time titular seria comprometido, aliás, diga-se de passagem, time que ainda precisa trabalhar muito se quiser fazer os 24 pontos necessários para alcançar o objetivo.
De resto, não vejo nenhuma diferença entre a Sulamerica e as duas Comenbols que descansam na sala de troféus. Títulos que a própria torcida não valoriza muito. Naturalmente que haveria festejos e desfile para os campeões, mas seria um título que não aplacaria a necessidade da torcida por algo melhor. Assim sendo, parabenizo a comissão técnica por, pelo menos dessa vez, ter sabido escolher o bom combate.