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Friday, September 24, 2010

POR UMA VIDA MENOS ORDINÁRIA ou FORA KALIL
Thales


“A receita de mandar o treinador embora é muito incoerente”.

Eis a frase proferida por Alexandre Kalil no dia 21 de setembro.

A manchete de hoje do Estado de Minas diz: “Fim de Projeto”.

Se coerência fosse o forte de Kalil, ele já teria deixado a presidência do clube.

Kalil começou a errar quando demitiu Celso Roth no final do ano passado. A campanha alvinegra na reta final do campeonato brasileiro deixou a desejar. Mas o trabalho fora bem feito. Um time medíocre que lutou até o limite de suas forças por posições que nem o mais otimista dos atleticanos poderia imaginar.

Continuou errado ao abrir mão de um diretor de futebol no início da temporada.

Mas, diferentemente de vários críticos, não creio que tenha errado ao contratar Luxemburgo. Na ausência de profissionais qualificados para o cargo, Luxemburgo era uma aposta honesta.

Kalil promoveu o divórcio entre torcida e time quando começou a cobrar 40 e 140 reais pelo ingresso. O Atlético é um time de massa, a esmagadora maioria da torcida é composta de gente que não faz três refeições ao dia. É um pensamento delirante imaginar que, rodada após rodada, as pessoas pagarão 80 reais (ingresso, transporte até Sete Lagoas e cerveja) pra ver um time medonho jogar. Contra o Guarani o público pagante foi de 5 mil, pela Sulamericana, contra o Prudente, 3,5 mil. O adversário não sente pressão alguma, o time se apresenta pra ninguém, e quando perde não é cobrado. Eis aí a fórmula do fracasso.

E, ontem, Kalil errou mais uma vez ao demitir Luxemburgo (que fez um péssimo trabalho, sem conseguir dar um mínimo de padrão à equipe e insistindo com Ricardinho e outros que não têm condição de jogar em qualquer time da Série A). Luxemburgo é um funcionário do clube e deveria ter sido relegado ao juvenil, essa teria sido a atitude correta. “Meu amigo, a partir de hoje você vai trabalhar com a base, vai sentir a mesma vergonha que o torcedor está sentindo. Se não quiser, que pague a multa recisória e vá cuidar da sua vida”.

Se Luxemburgo é culpado, Kalil é muito mais.

Wednesday, September 08, 2010

Carrinho Internacional

Direto de Siena, Itália.


Embora não tenha coincidido nenhum jogo nos dias em que estou aqui, fui visitar o Estádio Artemio Franchi.



O colega mais atento já terá percebido que o estádio tem o mesmo nome do que a Fiorentina joga, em Florença. Artemio Franchi foi presidente da federação italiana e da UEFA e morreu, em 83, num acidente de carro aqui perto.



O estádio é pequeno, descoberto e sem maiores atrações, mas fica ao lado do centro histórico de Siena, que é um lugar sensacional. O AC Siena está, atualmente, na série B e, pelo que pude entender, rivaliza forte com a Fiorentina, já que as cidades foram rivais históricas pelo controle político da região.

Como bom brasileiro, fui um pouco além do permitido, invadi o gramado e tirei uma foto lá dentro, enquanto o encarregado gritava impropérios em italiano, o que, confortavelmente, não entendi.



Aparentemente, um grupo senior de tifosi, visita o local diariamente para fumar e colocar a prosa em dia. Um dia chegaremos lá, e enquanto aguardamos a rodada seguinte, ficaremos sentados no estádio confabulando e esperando a hora do almoço ou da fisioterapia.

Abraço a todos.

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